1.
Período
Pré-Dinástico
Várias tribos (nomos) se uniram, formando o reino do
Baixo Egito. Os nomos do sul também se uniram, formando o reino do Alto Egito.
Por volta de 3200 mil A.C., Menés unificou os dois reinos.
2.
Antigo
Império (2600-2040 A.C.)
O faraó concentra todos os poderes, sendo considerado
um deus vivo (governo teocrático) em Mênfis, capital. Principais faraós do
período: Menés, Quéfren e Miquerinos, com a construção de grandes pirâmides.
Vários administradores de nomos (agora províncias) revoltam-se contra o faraó,
desorganizando o reino e provocando descentralização do poder, distúrbios
sociais e instabilidades política.
3.
Médio
Império (2040-1550 A.C.)
Representantes da nobreza de Tebas conseguem acabar
com as revoltas, voltando à centralização do poder. Período de prosperidade
econômica e de expansão territorial em direção ao sul. Surgem novas crises
políticas e, por volta de 1750 A.C., os hicsos invadem o Egito, dominando-os
por 170 anos, pois tinham o cavalo em carros de combate e armas de bronze.
4.
Novo
Império (1550-1070 A.C.)
A nobreza tebana consegue reorganizar-se e expulsar
os invasores. Os faraós conseguem dominar a Síria e a Palestina, estendendo o
Império desde o rio Eufrates até a 4ª catarata do Nilo. A partir de Ramsés III,
o Novo Império entra em decadência, devido a crises internas e invasões de
gregos, fenícios, núbios, líbios, persas, macedônios e, por fim, romanos, em 30
D.C.
Aspectos gerais
a.
Vida
social – grupos dominantes (nobres: administradores dos nomos ou comandantes do
exército, com cargos hereditários; sacerdotes, com cargos hereditários;
escribas: funcionários da administração, encarregados de cobrar impostos,
fiscalizar a vida econômica, organizar as leis, ...) e grupos dominados
(artesãos; camponeses: também chamados de felás, era o grupo mais explorado,
com impostos e serviços obrigatórios ao Estado; escravos: eram os poucos
prisioneiros de guerra)
b.
Vida
econômica – aproveitavam as inundações do Nilo para plantar cevada, trigo,
legumes, algodão, frutas, papiro, ... Exportavam trigo, linho e cerâmica;
importavam marfim, madeira, perfumes, peles de animais, prata, ouro e cobre. O
Estado era dono de todas as terras e administrava tudo o que haviam na economia
(minas, comércio exterior, diques, templos, palácios, pedreiras, canais,
arrecadação de impostos, obras públicas, ...).
c.
Vida
cultural – politeísmo (Rá, Osíris, Ísis, Hórus, ...); deuses antrozoomórficos
(metade homem, metade animal); crença na ressurreição do corpo e da alma, daí a
prática da mumificação; arquitetura: pirâmides, mastabas, hipogeus; pintura e
escultura: figuras representadas em posição rígida, geralmente com a cabeça e
as pernas de perfil, e os ombros e o tronco de frente. Todas eram influenciadas
por motivações religiosas ou cenas do cotidiano, servindo para decorar túmulos,
palácios e templos.
d.
Ciência
– química: uso do arsênio, cobre, petróleo, alabastro, sal, sílex moído, ...;
astronomia: mapas do céu, com agrupamento de estrelas em constelações, estudo
do movimento dos astros, ...; medicina: especialização em olhos, cabeça, dentes
e ventre; amputações; cura de ossos quebrados; ...